terça-feira, 9 de novembro de 2010

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Documentos necessários para viajar para Argentina e Chile

Documentos necessários para viajar para Argentina e Chile

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Muita gente me pergunta quais são os documentos necessários para fazer uma viagem de moto para os países do Mercosul. Eu relacionei abaixo o que levei, depois que pesquisei nos sites dos consulados e em páginas de pessoas que fizeram esta viagem.

- Documento de identidade - Deve ter menos de 5 anos de emissão - na minha viagem, como minha identidade era antiga, eu tirei uma 2ª via e foi o único documento que levei, mas aconselho levar passaporte. Só com a identidade é necessário o preenchimento de alguns formulários não exigidos para quem mostra o passaporte, o que reduz a burocracia e agiliza os trâmites nas aduanas. Não é necessário visto para ingressar nestes países.

Importante: Não é aceito qualquer outro documento, mesmo aqueles que tenham aceitação como documento de identidade no Brasil (ex: carteira de motorista, carteira de identidade de associações profissionais - CRA, CREA, OAB, etc., de Ministérios, inclusive militares, ou emitidos pelos poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário da União e dos Estados, que não os órgãos de identificação das polícias civis dos Estados).

- CNH - Carteira Nacional de Habilitação - existe um acordo com os países do Mercosul que torna válida a CNH em todos eles, mas lí alguns relatos de motoristas e motociclistas de quem foi exigida a PID - Permissão Internacional para Dirigir. Para evitar problemas eu tirei a PID e sempre que solicitado eu a apresentei.

- PID - Permissão Internacional para Dirigir - No caso de Minas Gerais, é possível adquirir este documento pelo site do Detran, sendo entregue no seu endereço através dos Correios. Li alguns relatos que é importante levar a CNH mesmo portando a PID.

- CRLV - Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos - é o documento de porte obrigatório dos veículos no Brasil. Se a moto estiver alienada ou em nome de pessoa jurídica, é obrigatório levar uma autorização no nome do condutor, emitida pela financeira, com data de início e término da viagem e para quais países ela tem validade. Precisa ser autenticada em cartório. Em alguns sites cita que é necessária a legalização dessa autorização no consulado. Quando viajei eu fui à financeira, solicitei a autorização que me foi entregue alguns dias depois. Não fiz a tal legalização, que não foi exigida em nenhuma das vezes em que fui parado.

Se o veículo estiver financiado, só com a observação no CRLV, não é necessária a autorização, uma vez que ele está em seu nome.

Em uma das barreiras pelas quais passei na Argentina, e na qual fui parado, me exigiram aquele canhoto relativo ao seguro obrigatório, que no meu caso havia se soltado do CRLV e estava dentro da carteira de documentos.

- Seguro Carta Verde - é um seguro obrigatório para quem transita pelos países do Mercosul. Pode ser obtido com a maioria das seguradoras. No meu caso, eu procurei o escritório da seguradora com a qual eu tinha contrato na época da viagem e adquiri este seguro. Se não tiver seguro para sua moto, pesquise no Google "Seguro Carta Verde" que vão aparecer algumas corretoras que intermediam esta contratação.

Fonte: http://www.viagemdemoto.com

sábado, 16 de outubro de 2010

IV Encontro Nacional - 9 a 12 de Outubro/2010 - Floripa/SC

Evento realiado na cidade de florianopolis, onde dezenas de amantes da cbx-750 puderam prestigiar esse grandioso evento.
























quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Kit de Primeiros Socorros para Viagens de Moto de longa distância












Em longas viagens de moto, principalmente para outros países, onde não sabemos o que iremos encontrar pela frente, onde se tem farmácias e os nomes dos remédios e utensílios, é muito importante já irmos bem preparados.

Segue abaixo listagem de instrumentos e remédios imprescindíveis, todos cabem numa pequena bolsa ou pasta. Viaje prevenido!

1) Tenha sempre instrumentos como:
• Tesoura;
• Pinça;
• Termômetro;
• Luvas cirúrgicas.

2) Não esqueça dos itens para curativos:
• Gazes;
• Esparadrapo;
• Micropore;
• Algodão;
• Ataduras de crepe;
• Band-Aid.

3) É muito importante também anti-séptico e soluções como:
• Vaselina;
• Soro fisiológico;
• Solução iodada.

4) Carregue os medicamentos que já é de seu hábito utilizar:
• Analgésicos;
• Antiinflamatórios;
• Antitérmicos;
• Antialérgicos;
• Colírio;
• Remédios para náusea e vômitos.

Fonte: conteúdo fornecido pelo motociclista Ricardo Atacama - www.portalmotoatacama.com.br

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Moto Capital - Brasilia


2010

Dia do Motociclista

na Capital da Republica!


Um encontro de Motociclistas, feito por motociclistas...

7º BSB Moto Capital


22 a 25 de julho
















domingo, 23 de maio de 2010

Se preparando para uma viagem de moto

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Pegando a Estrada
Se preparando para uma viagem de moto por Claubert Home





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O que levar em Viagens
Escolhendo e Ajustando o Capacete
Viajando Sozinho
Posicionamento na Estrada 1
Desgaste Excessivo dos Pneus
Medicamentos
Um Estranho no Ninho
Posicionamento na Estrada 2
Sinais Utilizados Durante Viagens em Grupo
Regras Gerais e Básicas para Pilotagem com Segurança


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O QUE LEVAR EM VIAGENS
Itens necessários:
Algum dinheiro em espécie (o suficiente para abastecer ou comer em algum lugar que não aceite cheque ou cartão).
Um telefone celular com cobertura na área de sua viagem.
Ferramentas (normalmente o kit que vem na moto é suficiente para pequenos reparos).
Kit de reparo de pneus (espátula, remendo e bomba de encher) ou um desses produtos de reparo rápido tipo.

Itens aconselháveis:
Roupa impermeável para chuva (uma calça já ajuda bastante).
Mapa da estrada com localização de postos de gasolina e restaurantes (Internet).
Lista com alguns telefones úteis.
Bandana para colocar por baixo do capacete (evita que o suor deixe o capacete com cheiro desagradável e alivia o atrito com a cabeça).
Óculos escuros.
Kit de primeiros socorros (o Kit que deveria ser obrigatório é suficiente para pequenas emergências).
Lanterna. (caso vá pegar estrada a noite ).
Tirantes ou cordas para fixação da motocicletas, em caso de reboque.

Roupas e acessórios pessoais:
Casaco de couro, se possível com protetores em Kevlar.
Luvas de couro.
Botas.
Calça de couro ou jeans.
Capacete (integral para viagens).
Lenço para o pescoço



ESCOLHENDO E AJUSTANDO O CAPACETE

Você pode ter um capacete aberto para dar aquela voltinha na praia e atender a lei, mas na hora de pegar a estrada, escolha um capacete integral.

Alguns capacetes abertos, muito usados por proprietários de Cruisers, não têm o selo do INMETRO, portanto, dependendo do guarda de trânsito, podem virar um problema.

Na escolha de um capacete, dê preferencia em primeiro lugar pelo material de fabricação, Kevlar e Plástico Injetado, são mais resistentes que Fibra de Vidro. Leve também em conta o fabricante, boas marcas devem ter preferência.

Muito importante também é o tamanho do capacete. Capacetes com o mesmo número têm as formas diferentes e podem não vestir tão bem.

Capacetes largos podem tender a sair da cabeça em velocidade e colocar a sua segurança em risco.

Capacetes apertados, com o tempo vão causar dores que podem impossibilitar o usuário de seguir viagem.

Via de regra, o capacete deve entrar justo mas sem apertar demais. As partes de espuma vão ceder com o tempo e se ajustar ao seu rosto e cabeça, mas as partes em isopor merecem cuidados especiais.

Se seu capacete está machucando na testa, localize a posição e pressione fortemente com o polegar a fim de "amassar" um pouco o Isopor, afrouxando a pressão em sua testa, uma colher pode ajudar também. No caso de estar machucando na orelha, retire a forração até expor o isopor, com a ajuda de uma faca ou canivete, aumente a área destinada a orelha, dos dois lados, e recoloque a forração. As orelhas devem ficar livres de qualquer pressão sob o risco de dor intensa após algum tempo de uso do capacete.

Para uso do capacete por tempo prolongado, é aconselhável usar bandana por baixo, isto evitará que o suor deixe o capacete com cheiro desagradável, além de proteger a cabeça do atrito com o mesmo. Alguns aconselham molhar a bandana nos dias de calor intenso, desde que haja tempo e condições para secá-lo antes da próxima utilização.

As viseiras devem ser mantidas limpas e sem arranhões. Você pode sair a noite com sua viseira e descobrir perigosamente que não consegue enxergar nada quando cruza com a luz de um carro em sentido contrário. A viseira um pouco arranhada que você acha que dá para usar durante o dia pode tirar sua visão e causar um acidente a noite.

Para a maioria dos motociclistas, estas dicas não são novidades, mas podem ajudar quem está começando a se aventurar pelas estradas. Deixamos claro que estes são apenas conselhos baseados nas experiências de motociclistas experientes e colaboradores. Não podemos nos responsabilizar por qualquer incidente que venha a acontecer durante uma viagem. No mais pense primeiro na sua segurança e boa viagem.


VIAJANDO SOZINHO



Semelhante ao mergulho, deve-se evitar a viagem solo, ou seja, uma só moto. O mínimo recomendado são dois motociclistas. No caso de pane, é importante haver alguém para buscar socorro enquanto a moto não fica sozinha. Mas se for inevitável, seguem alguns conselhos que podem ajudar na sua viagem:

Comunicação

Sempre que possível, leve um telefone celular e os números de locais e pessoas que você possa precisar, como por exemplo: o hotel que você está indo, o mecânico etc.
Lembre-se que alguns celulares tem cobertura limitada, como é o caso de celulares de cartão.

Check-up

Desnecessário lembrar que a moto deve estar em condições para a viagem. Por menor que seja a distância, você vai estar longe de casa e isto aumenta muito um pequeno problema.

Dentre os itens normais de manutenção preventiva, dê especial atenção:

Condições e calibragem dos pneus.
Nível do óleo, verificando se a distância não excederá a hora da próxima troca.
Nível do fluido de refrigeração (quando aplicável).
Condições dos freios.
Fixação dos retrovisores (indispensável o uso).
Regulagem do motor.


Programação

Com o auxílio de mapa, programar as paradas de acordo com a autonomia da moto e seus limites físicos pessoais. Para motociclistas com menos experiência, aconselha-se uma parada a cada 100 km aproximadamente. Para viagens longas e motociclistas em boas condições físicas, os primeiros 100 ou 200 km não mostram o cansaço, mas acreditem, as paradas iniciais farão muita falta no final.

Para programar as paradas pode-se contar com a ajuda de mapas rodoviários que mostram postos de abastecimento e paradas.

Na Internet pode-se obter mapas no site www.estradas.com.br (e outros mais). ou então por meio de guias especializados adquiridos nas bancas de jornais e revistas.

Quando em grupo, deve-se lembrar que as máquinas e as pessoas têm limites e necessidades distintas. Cabe aos "mais fortes" auxiliarem os "mais fracos", e não o contrário. É uma questão de conversar antes da viagem.

Advertência

Se uma moto ou carro, normalmente com dois ocupantes chega rápido em você e não te ultrapassa, procure o primeiro posto policial ou parada, pode ser uma tentativa de assalto.

Em caso de pane e sem garupa, não deixe a moto na estrada. Procure parar um caminhão ou pick-up e transporte a moto até lugar seguro. No transporte sem cordas para amarrar, coloque a moto transversalmente, se possível, arme o descanso lateral, posicione-se no lado oposto ao descanso e peça ao motorista para ir devagar.

Se a garupa for mulher, é mais seguro ela ir procurar socorro de preferencia em um carro de família e você ficar com a moto.



POSICIONAMENTO NA ESTRADA 1


Estradas de mão dupla

Ocupe a sua faixa posicionando-se no espaço relativo a um carro, evitando assim a tentativa de um veículo de quatro rodas em se posicionar a seu lado. Só ultrapassar com segurança e quando houver espaço para você voltar para sua pista. Certos motoristas não gostam de dar espaço para motos e você acaba ficando "preso" entre as duas pistas e em situação de muito perigo.

Estradas de mão única, duas pistas

Da mesma maneira que acima, posicione-se ocupando o espaço relativo a um carro. Trafegue normalmente pela faixa da direita usando a faixa da esquerda somente para ultrapassagens. Nas mudanças de faixa use o retrovisor mas dê uma rápida olhada antes, dependendo da posição, seu retrovisor pode esconder um carro pequeno. Atenção especial para incidência de óleo na pista da direita (pista dos caminhões).

Estradas de mão única, três pistas ou mais

Idem a duas pistas, mas dependendo do movimento da rodovia, pode-se trafegar pela pista do meio, evitando assim o óleo da pista da direita. Porém redobrar a atenção com os retrovisores em relação aos carros que se aproximam, não é incomum automóveis ultrapassarem pela direita.

Velocidade

SEMPRE respeite os limites de velocidade das estradas, em caso de chuva, reduzir os limites para velocidades em que você se sinta seguro pilotando. Nas curvas, inclinar a moto bem menos que o habitual e cuidado com o óleo. Se seus pneus não estão em condições (sulcos com no mínimo 1,6 mm), não viaje na chuva, PARE e espere.

Há dicas (não disponíveis, ainda, específicas para chuva e viagens noturnas).

Roupas

USE SEMPRE CAPACETE. Se sua moto não é uma Cruiser com bolha (parabrisa), que proteja seu rosto, use sempre capacete integral ou com viseira. Uma pedra levantada por um carro ou por seu próprio pneu dianteiro a 100 km/h, pode machucá-lo e derrubá-lo com o susto, isto sem falar dos insetos.

Apesar do calor, não abra mão do casaco de couro, calças jeans ou couro e botas. As luvas são importantes para proteção e evita que depois de um dia inteiro de viagem no sol você descubra que ganhou um par de mãos vermelhas na extremidade de braços brancos.

O casaco de couro não protege do frio, em caso de frio intenso, usar uma roupa quente por baixo. Na emergência, jornal por dentro da jaqueta, luvas e botas faz milagres.

A noite procure usar algo colorido por cima do casaco, adesivos reflexivos no capacete também ajudam. Lembre-se você tem que ser visto de longe.



DESGASTE EXCESSIVO DOS PNEUS

Desgaste excessivo ou desgaste irregular é problema relativamente comum em motocicletas. Na maioria dos casos isto é resultado da falta de calibragem dos pneus.

Via de regra, pneus com a pressão acima do recomendado apresentam desgaste no centro da banda de rodagem. Pneus com calibragem abaixo do recomendado apresentam desgaste nas bordas. Em ambos os casos o equilíbrio e estabilidade da motocicleta estão comprometidos, portanto fica claro que sem contar o custo inerente a redução da vida útil do pneu. Por isso, CALIBRAGEM É ITEM DE SEGURANÇA.

O desgaste excessivo / irregular pode também ser resultado do estado e uso da motocicleta bem como estilo de pilotagem. Veja abaixo alguns itens relevantes:


Pilotagem agressiva (curvas no limite, frenagens fortes), desgasta excessivamente os pneus.
Motos com maior incidência de uso em trechos retos (estradas por exemplo), tendem a apresentar desgaste no centro do pneu, criando o chamado "pneu quadrado".
Alinhamento do quadro - pode ocorrer em motos que já sofreram acidentes.
Peso mal distribuído - como por exemplo uma caixa de ferramentas em um só alforje.
Amortecedores danificados.
Regulagem dos amortecedores - muitos amortecedores possuem regulagens nas molas e por pressão. Em ambos os casos os dois lados da moto devem ter o mesmo ajuste.
Uso excessivo ou desbalanceado dos freios.
Quanto maior a potência da moto, maior o desgaste do pneu traseiro devido a tendência de "emborrachar" nas arrancadas. Trails grandes também apresentam esta característica.
O estado das rodovias pode contribuir para o desgaste irregular e causar danos.
Fazer "RODINHA" não só causa desgaste no pneu traseiro, como pode causar danos no motor de sua moto, que não foi projetado para manter o alto giro e torque sem refrigeração, deixe isto para os profissionais






MEDICAMENTOS
É fato que o brasileiro tem o costume de se auto medicar. Os possíveis efeitos colaterais já são perigosos quando você está dentro de sua casa, imagine isto sobre uma moto a 100 km/h.

Você pode achar que, durante uma viagem, um analgésico para uma dor de cabeça, não lhe faria mal algum, certo? ERRADO.

Não é nosso objetivo discutir a química dos remédios, mas basta saber que a maioria dos analgésicos baixa a pressão causando sonolência e diminuindo a sua atenção. Sem contar o fato que efeitos colaterais de remédios que você está acostumado a tomar, podem ser alterados de acordo com a temperatura ambiente e até seu estado emocional.

Se você está tomando regularmente algum medicamento, consulte seu médico, informando-lhe de suas pretensões e detalhes da viagem. Na dúvida, deixe a viagem para a próxima vez.

Evite ao máximo tomar remédios durante uma viagem, se for inevitável, diminua o ritmo e esteja consciente e alerta para qualquer indício de algo diferente, como sono ou sensação que você desligou por alguns segundos (falta de concentração). Ao menor sinal pare, sua vida não vale o risco. Se estiver em grupo, peça a alguém mais chegado para te acompanhar e ficar atento quanto ao seu comportamento (euforia também pode ser um efeito colateral).


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De maneira nenhuma misture, por conta própria, dois medicamentos e NUNCA misture álcool com qualquer remédio. Você pode estar se suicidando ou matando alguém. Aí não tem mais remédio.





UM ESTRANHO NO NINHO
Você tem um ou mais triciclos no grupo, ou ainda, tem uma moto muito velha ou muito pequena para acompanhar o grupo. O quê fazer ?
A princípio vamos falar dos triciclos.

Com a difusão destes veículos, não é difícil encontrarmos grupos com motos e triciclos, alguns grupos alteraram seus nomes para: Mototriciclube devido a inclusão destes interessantes veículos de 3 rodas.

Não existe nenhum problema de compatibilidade entre 2 e 3 rodas. Contanto que as normas de segurança não sejam quebradas, apenas alguns cuidados devem ser tomados.

O último do grupo deve ser um experiente motociclista, este é chamado "drag bike". Se o piloto do triciclo se encaixar nesta categoria, você terá um excelente "drag bike" fechando o grupo. Caso este não possua a experiência necessária para ser o último, coloque-o imediatamente a frente do último.

Quando se anda em grupo, há uma tendência de quem vem atrás basear seus movimentos na moto da frente, como por exemplo: ponto de frenagem, tomada da curva etc.. Andar atrás de um triciclo é o mesmo que andar atrás de um carro, ou seja, você fica sem esta referencia, mesmo porque os pontos de frenagem e tomadas são diferentes.

Logo a distancia de quem vai depois de um triciclo deve ser a mesma a ser mantida de um carro. Como referencia esta distancia pode ser o dobro da normalmente usada entre duas motos.

Uma moto que não se enquadra no grupo

Avalie as condições de segurança da moto e a experiência do piloto. Se não houver um impeditivo que ponha em risco a segurança do grupo ou do próprio piloto, não se justifica a exclusão desta moto. Lembre-se, a primeira regra do motociclismo é a união e provavelmente este obstinado motociclista prosseguirá viagem sozinho, neste caso com um risco maior do que com o apoio do grupo.

Se você julgar que esta moto não oferece condições de segurança, converse com o motociclista tentando convencê-lo a corrigir o problema antes de coloca-la na estrada. Talvez desta vez a melhor opção seja a garupa de alguém. Caso você não tenha sucesso, coloque-o no final do grupo, imediatamente a frente do "drag bike".

Motociclistas drogados ou sob efeitos de álcool, de maneira alguma devem seguir com o grupo. A segurança do grupo SEMPRE deve ser sua principal prioridade.





POSICIONAMENTO NA ESTRADA 2
Existem muitas teorias sobre o assunto, gostaria de lembrar que esta é apenas uma opinião baseada na experiência de motociclistas e colaboradores com anos de estrada.

Quando um grupo vai se juntando no decorrer de uma viagem, fato muito comum no caminho para um evento de motos, fica muito difícil estabelecer-se regras para motociclistas que não se conhecem, aí vale o bom senso e as regras básicas de segurança.

Mas se você é parte de um grupo, alguns cuidados podem ser tomados tornando a viagem mais agradável e segura.

Identifique os dois motociclistas mais experientes. Um deve liderar o grupo e o outro deve fechar o grupo, ou seja, ser o último. A segurança do grupo pode depender desses dois.
Identifique o menos experiente e a menor moto. Estes serão os limites de seu grupo em relação ao número de paradas e velocidade.
O grupo deve sempre ocupar uma pista inteira da rodovia, posicionando-se em uma formação lado a lado defasada, ou seja, como marcas de "passos na areia". É importante manter-se dentro do campo de visão do motociclista à sua frente verificando se ele pode vê-lo pelo retrovisor. A distância entre as motos deve aumentar com o aumento da velocidade.
Em rodovias de três ou mais pistas, mantenham-se na pista central, normalmente a pista da direita apresenta mais buracos e óleo, ambos causados por caminhões.
Em rodovias de duas pistas, mantenham-se na pista da direita, apesar dos problemas acima mencionados, neste caso é a pista mais segura.
Em rodovias de mão dupla, os grupos grandes devem abrir espaços com subgrupos de quatro ou seis motos permitindo assim a ultrapassagem de veículos mais rápidos. Congestionar o transito na subida de uma serra por exemplo, irritará os motoristas que acabarão forçando uma ultrapassagem e colocarão em risco os motociclistas.
As ultrapassagens, sempre que possível devem ser feitas de forma contínua, ou seja, o líder deve esperar condições que permitam a ultrapassagem de todo o grupo. Uma ultrapassagem segura requer entrosamento entre o líder e o último, ou "drag bike", ou usando a linguagem dos escoteiros, o lanterna. O líder percebendo as condições ideais sai para esquerda. Imediatamente o último sai também, dando cobertura para que todos ultrapassem com segurança. Após a ultrapassagem todos devem retornar a posição original.
Não havendo esta condição ideal, caso com transito muito intenso, as ultrapassagens devem ser feitas gradualmente e o líder deve esperar que o grupo se una novamente antes de iniciar um novo processo de ultrapassagem.
Quando estiver chovendo, evite andar por cima da faixa de marcação, pois a tinta que cobre o asfalto forma uma película escorregadia tirando a aderência do piso.
Em viagens feitas em grupo, mantenha a distancia do motociclista a sua frente, mais ou menos 3 segundos. Para marcar essa distancia, marque um ponto de referencia na estrada deixe o motociclista da frente passar e conte até três, esse tempo deve ser o mínimo gasto por você para transpassar o ponto de referencia





SINAIS UTILIZADOS DURANTE VIAGENS EM GRUPO


Alguns sinais podem ser combinados entre os participantes de um grupo que pretende viajar, mas é bom saber que alguns sinais já tornaram-se padrão por motociclistas acostumados a viajar em grupo e o conhecimento destes procedimentos pode ajudar quando vários grupos ou motociclistas se encontram em uma viagem, fato que normalmente ocorre em ocasiões de eventos motociclísticos.


Sinais :

Obstáculo a frente, como buraco ou lombada Apontar com a mão esquerda para baixo.
Parada ou emergência a frente Mão esquerda espalmada para cima.
Dobrar a esquerda Apontar para esquerda na altura do ombro - não isenta o uso do pisca.

Dobrar a direita Apontar para direita por cima do capacete - não isenta o uso do pisca.
Retornar a frente Apontar para cima fazendo círculos no ar.
Reduzir velocidade Braço esquerdo aberto subindo e descendo (como um leve bater de asas).


Estes são os sinais básicos usados por nosso grupo. Um grupo que viaja sempre junto pode combinar sinais e procedimentos como "preciso parar", "estou sem gasolina", etc.

Um procedimento que pode ser usado quando alguém precisa de uma parada não programada é:

O motociclista ultrapassa o grupo todo, fica imediatamente a frente do líder e pisca para esquerda tempo suficiente para todos perceberem sua intenção, permanecendo nesta posição até a parada efetiva.

Nota: todos os sinais devem ser feitos com a mão esquerda e repetido por todos os integrantes do grupo.


REGRAS GERAIS E BÁSICAS PARA PILOTAGEM COM SEGURANÇA


No Trânsito:

Trafegue sempre com o farol acesso a qualquer hora do dia ou da noite;
Conduza apenas um(a) passageiro(a).
Evite fazer "zig-zag", principalmente em trânsito intenso;
Trafegue sempre pela direita;
Coloque-se na área de visibilidade do motorista à sua frente;
Sinalize corretamente para mudar de direção ou parar;
Obedeça a sinalização;
Use sempre o capacete afivelado corretamente.
Equipamento:

Utilize sempre CAPACETE;
Use jaqueta de cores claras e vivas;
Use botas e calçados fechados;
Pilote sempre com luvas;
Utilize óculos, caso seu capacete não possua viseira;
Use sempre adesivo refletivo no capacete;
O(a) garupa deve estar instruído(a) sobre a importância dos equipamentos.
Manutenção:

Diariamente, faça uma inspeção na sua moto;
Verifique se há folga na embreagem e no freio;
Confira se o combustível é suficiente;
Verifique se o ângulo dos retrovisores está de acordo com sua visão;
Confira se as setas estão funcionando;
Verifique como estão os pneus.
Capacete:

Limpe as partes interna e externa de seu capacete, bem como a viseira apenas com água e sabão neutro;
Deixe secar em temperatura ambiente. Não utilize produtos químicos;
Nunca exponha seu capacete a fontes de calor intenso acima de 60º C;
Após forte impacto ou três anos a partir da data de fabricação, seu capacete deve ser substituído para sua segurança;
Certifique-se de que, ao movimentar sua cabeça, o capacete não saia ou gire, mesmo que a cinta jugular esteja aberta;
A viseira não pode se elevar acima da linha do horizonte e deve estar firmemente fixada. Deve ser mantida limpa e sem riscos;
Em casos de capacetes abertos (tipo cross), use óculos de proteção adequados;
Use sempre o capacete afivelado;
A cinta jugular deve passar sob seu queixo, o mais próximo possível da garganta e deve estar bem esticada e travada.






Texto elaborado e gentilmente cedido
por Claubert: claubertp@yahoo.com.br

sábado, 27 de março de 2010

Viagem pela America do Sul 2010



Um mesmo sonho, um mesmo objetivo


http://www.trilheirosonline.com/chile/


Em 2008, após ter voltado de uma longa viagem de 9 mil km de moto pelo Brasil, surgiu a idéia de fazer uma viagem para o exterior. Alguns planos foram feitos, mas oportunidades não aconteceram, era preciso preparar-se mais, amadurecer a idéia, obter experiência com outros amigos que já tinham feito essa aventura e, agora em 2010 o sonho começa a tornar-se realidade.

Primeiro veio a confirmação do meu irmão Cristiano, que morando em Cuiabá MT, comprou sua XT660 e avisou: Eu também vou!

Em seguida, Paulo Rocha também de Cuiabá e velho companheiro de trilhas e estradas também confirmou presença, ele e sua inseparável XT600 que já conhece muita estrada.

Aqui pelo lado de Goiânia, o amigo Jairo vendo a movimentação levantou a bandeira e adentrou ao grupo.

Alguns meses se passaram, os preparativos já estavam acontecendo, o roteiro também já traçado, quando surge mais um companheiro pronto para encarar a viagem. Maurão de Goiânia também confirma presença e assim fechamos o grupo que ira percorrer os 10 mil quilômetros pela América do Sul, entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.

Dentro do que esta planejado, dia 28 de fevereiro, domingo às 06 horas da manha começa essa aventura, onde sairemos em 03 motos aqui de Goiânia GO e duas motos saem de Cuiabá MT, nos encontrando dois dias depois em Foz do Iguaçu PR e no dia seguinte entramos na Argentina.

Mas não estamos sozinhos, na garupa esta a minha esposa Magali e na garupa do Mauro, a sua esposa Kelly. Elas nos acompanham na primeira etapa da viagem até Santiago do Chile, depois retornam de avião.

Em seguida nós cinco continuaremos viagem, retornando pelo Deserto do Atacama, região onde percorreremos trechos acima de 4.200 metros de altitude e clima extremamente arido. Sem duvida, uma viagem para se tirar muita foto, fazer vários vídeos e guardar na lembrança por toda a vida.

E para os amigos e familiares que irão acompanhar nossa viagem, iremos estar postando as noticias e fotos da aventura através dessa pagina.

É isso amigos, espero que todos que visitarem o site e acompanharem a aventura, curtam as histórias e imagens que estaremos enviando pela internet.

Um grande abraço a todos e que Deus nos guie por todas as estradas onde passarmos.

Alcioni Fritz


15º Dia - 14/03/2010

Bom pessoal, para a maioria dos integrantes dessa viagem é hora de voltar para casa.

Ontem, dia 14 de março, o Jairo e o Mauro iniciaram o seu retorno para Goiânia, onde hoje confirmei a chegada deles em casa. A bateria da moto do Mauro arriou e foi preciso trocá-la em São Jose do Rio Preto. Mas nada que complicasse o retorno.


Eu e a Maga iremos acompanhar o Cristiano e o Rocha para Cuiabá MT, onde iremos ficar alguns dias com a nosso família. Serão ainda 1.400 km de estrada e depois mais 900 km até Goiânia.

Assim, hoje estamos terminando o relato dessa viagem que reuniu 07 pessoas em 05 motos, que foram atrás de um velho objetivo, que era chegar até o Chile.


Uma viagem que ira ficar guardada para sempre na memória.


Daqui a alguns dias irei postar todas as fotos nesse site e o relato completo da viagem.


Um grande abraço a todos e fiquem com mais um vídeo gravado on-board na moto, que mostra a parte por onde passamos pelas Salinas no Deserto, a chegada no Pacifico e a chegada no nosso objetivo final que foi a

Mão do Deserto.


Obrigado a todos que acompanharam e torceram pelo sucesso da nossa viagem. Valeu.



Alcioni Fritz


12º e 13º Dia - 11 e 12/03/2010

"Muita Aventura para Contar"

Estamos de volta ao território Brasileiro, na cidade de Foz do Iguaçu, onde chegamos ontem ao final da tarde.

Foram dois dias de muita estrada, sendo que rodamos 850km no dia 11 entre Susques a Corrientes na Argentina. Vamos dizer que é a parte mais "chata" da viagem e a mais cansativa. Praticamente é uma reta só. Os pneus chegam a ficar literalmente quadrados por gastarem somente no meio. Temos que abrir um parenteses para o pneu modelo Anake 2 da Michelan, por ter dois compostos diferentes, ele se comportou muito bem nesse tipo de trecho e o desgaste foi mínimo. Não existe praticamente nada no meio do caminho, apenas um municipio e algumas vilas. Porém há muitos animais soltos na estrada e o cuidado tem que ser redobrado. Nosso almoço foi feito em um "Comedor"(restaurante como é chamado na Argentina) que praticamente nem passariamos na frente se fosse no Brasil, a coisa era muito feia. Mas no fim tudo deu certo e a comida até que estava boa.

Ontem fizemos Corrientes a Foz, foram mais 650 km. Aqui muitas curvas em uma região muito bonita, rodeada de arvores e alguns lagos.

Hoje ficaremos em Foz. A partir de amanha o Jairo e o Mauro retornam para Goiânia. Eu, minha esposa, o Cris e o Rocha seguiremos para o Mato Grosso, que ainda é muito chão!

Pessoal, estamos todos bem e mandamos um grande abraço a todos.

Alcioni Fritz.




8º Dia - 7/03/2010

Hoje foi um dia de percurso curto, porém mais uma vez pudemos ficar encantados com o Deserto do Atacama, que a cada quilometro nos mostra uma novidade e surpresas com a paisagem sempre em mudança.

O que não muda é a qualidade do asfalto, que é simplesmente perfeito, nem se quer remendos existem. Em pleno deserto a qualidade do asfalto é muito melhor que rodovias importantíssimas no Brasil, como exemplo a Dutra.

No entanto, uma coisa triste que sempre vemos por aqui, são as cruzes colocadas ao longo da estrada, sempre acompanhadas de algum objeto pertencente ao veiculo que aí se acidentará. São muitas mesmo. Apesar da excelente condição das estradas, os trechos são extremamente sinuosos e perigosos. Qualquer abuso ou falha mecânica pode resultar em um grave acidente, o qual infelizmente já presenciamos alguns.

Mas deixando esse assunto de lado, hoje saímos ao meio dia de São Pedro do Atacama e rodamos 100km até Calama. Também em meio ao deserto, é uma cidade bastante agradável e com boa estrutura, ficando a 2.800 metros acima do nível do mar. O clima é bem ameno, as 14 horas o termômetro marcava 19 graus. A noite cai bastante.

A cidade possui shopping, cassino e bons hotéis, inclusive o qual estamos hospedados é o melhor que ficamos até agora. Chama-se Águas do Deserto.

Mas por falar em frio, hoje as 4 da manha a galera foi conhecer os Gêisers e nos mais de 4 mil metros de altitude o deserto estava com "dois graus negativos".

A caminho de Calama pegamos rajadas de vendo que literalmente tiravam as motos da estrada. Foi preciso diminuir a velocidade para manter um trajeto com segurança.

Ao chegarmos em Calama, vendo várias dunas de areia que circundam a cidade, não resistimos ao "espírito de trilheiros". Eu, o Cris e o Rocha colocamos as motos para subir os morros, isso com mala e tudo. Muito doido, mas divertido.

Um item interessante do Atacama é a umidade relativa do ar, que aqui fica na casa dos 12 a 14%, a menor de todo o mundo. Não existe chuva e com o frio, a pele resseca e queima com facilidade. Cremes e protetor solar tem que ser utilizado com constância, principalmente na boca e no rosto.

Amanha iremos deixar nossas malas aqui mesmo no hotel e iremos logo pela manha descer 200 km em direção ao Oceano Pacífico, na cidade de Antofogasta. Lá pretendemos chegar no nosso ponto mais distante da viagem, visitando a mão do deserto ou "Mão de Deus" como é conhecido o local.

No retorno precisamos trocar o óleo das motos e fazermos o reparo no suporte da "bolha" da moto do Cristiano. Será necessário aplicar uma solda, mas nada complicado.

Voltaremos dormir aqui em Calama para no dia seguinte iniciarmos nossa volta, a qual ficou definida que será pelo mesmo caminho da vinda

Confirmamos e realmente esta faltando combustível em vários postos no Chile. Com o racionamento, em algumas regiões apenas moradores locais estão recebendo 10 litros por carro.

Bom pessoal, por aqui esta tudo bem, um grande abraço a todos.

Alcioni Fritz




quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Loucura ou aventura,

Para aquelas pessoas que acham loucura uma viagem de 9.000 km em cima de uma motocicleta, e porque nao sabem a sensação que isso traz para a alma.

Uma boa viagem de moto, limpa sua mente, restaura a fé e te mostra a beleza da vida

Somente um motociclista sabe porque um cão põe a cara para fora da janela quando anda de carro


Poetisa: Maria Célia Cavalcanti Gonçalves

Loucura ou aventura,
pense lá o que quizer ...
Vão pela estrada, de moto,
o marido e a mulher.
Sensação de liberdade,
os pensamentos voando...
Fazem curvas, cortam retas,
seus destinos vão buscando.
À frente, se descortinam
céu e terra aos olhos seus,
mostrando toda beleza
da imensa obra de Deus.
A natureza desnuda:
campos, vales, serras, matas.
E o sol, dourando a folhagem,
dá luz e vida á paisagem.
O sol também nos aquece
do forte vento que vem
e esse contato mono
e de frescor nos faz bem.
E lá vão os dois rodando,
pensativos e silenciosos,
querendo reter na vida
momentos tão preciosos.
Tudo passa.... a paisagem
Que encantou e fica para trás.
Assim a vida é viagem:
o que foi não volta mais.

Poesia enviada por Márcio Gonçalves - prof.marciogoncalves@gmail.com.
Diamantina - MG em 22 de outubro de 2006.
A poetisa é sua esposa e garupeira.

Dia 26 Jan - Caxias do sul-RS / Joinville-SC / Curitiba-PR

Como combinado no dia anterior acordamos as 4:30, e por volta das 5:30 estavamos saindo da cidade. A Indy precisou de um incentivo para pegar, pois a bateria estava fraca. Na saida da cidade paramos para abastecer e fazer uma galoterapia simples (completar a bateira com agua destilada), e tudo voltou ao normal. Como sugestao e planejamento inicial partimos em direção a Lages, e de cara tivemos que enfrentar uma forte neblina. Combinamos que se o tempo estivesse bom por lá , seguiriamos para a Serra do Rio do Rastro em Bom jardim da Serra-SC. O ponto de decisão era em Lages no entrocamento da Br116 com a SC282, e em caso de tempo ruim, o Waldir, Junior, Chimba e Macedo seguiriam para Curitiba ou até SP. O tempo estava bom e seguimos a programação. As estradas não estavam boas e a viagem não rendeu o que gostariamos, fizemos uma parada em um mirante com um belo gramado. O junior foi o primeiro a deitar-se no gramado, sendo seguido pelos demais. Tenho a impressão que o Chimbinha tirou um cochilo..... do jeito que deitou, ficou por uns 15 minutos.

Chegando ao mirante da Serra do Rio do Rastro, houve grande frustação, havia uma grande nuvem pairando sobre nós...... ficamos lá por uns minutos para esticar as pernas e esperar que esta grande nuvem fosse embora. Decepção... além de não ir, caiu um aguaceiro que enfrentamos em toda a descida. Parada novamente para abastecimento e continuamos a viagem para sair na BR101, que estava caótica (muitos caminhões e obras) entre Tubarão e Florianópolis. Cansados, seguimos viagem até uns 45km de Joinville, onde paramos para a ultima reunião e minha despedida. O waldir e Junior seguiram na frente na intenção de chegar em SP, o Chimba e macedo iriam tocar até Curitiba e eu já estava praticamente em casa. O junior e Waldir quando estavam a 30 km de Curitiba, pegaram uma chuva torrencial e ficaram aguardando os outros companheiros para se alojarem em Curitiba. Sairam hoje (27/01) cedo e estão na estrada rumo a SP.

Dia 25 Jan - Chuí-RS / Caxias do Sul-RS

Acordamos as 08:00h, tomamos o café e fomos as compras que não foram possíveis de serem feitas no dia anterior, visto que o comércio de Chuí só abre a partir das 09:00.
Por conta das compras em Chuí, acabamos saindo do hotel por volta das 11:00h. O atraso fez com que fossemos praticamente diretos para Caxias do Sul sem paradas para fotos, as paradas foram apenas para abastecimentos rápidos e em um dos intervalos, por termosm passado por um dos pontos de abastecimento, pouco não tivemos pane seca.
Fizemos uma pequena parada ao chegar em Porto Alegre, onde a família do Rocca nos aguardava e nos despedimos dele e da família por lá mesmo num momento emocionante.
De lá seguimos até Caxias do Sul, onde mais um dos viajantes saiu do comboio. Desta vez foi o Mussoi que reencontrou a família.
Tivemos um jantar de despedida e fomos para o hotel descansar, com previsão de saída às 05:00h com destino a Curitiba, passando pela Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina...


Dia 24 Jan - Buenos Aires-AR / Chuí-BR

Iniciamos o percurso do dia de uma forma diferente. Saimos do hotel em Buenos Aires às 06:00h e nos dirigimos até o porto a fim de efetuar a travessia do Rio da Prata, utilizando uma moderna e luxuosa balsa conhecida como Buquebus. Tem até Free Shop, restaurante e lanchonete a bordo.
No mesmo local foram feitos os trâmites burocráticos da aduana, bem rápidos e tranquilos visto que as aduanas (argentina e uruguaia), são integradas. Papelada resolvida foi só embarcar as motos e aproveitar para descansar durante as aproximadamente 3:00h da viagem. O custo da travessia para esse tratamento Vip foi um pouco salgado, R$ 324,00 (reais) por pessoa, somados passagem individual + transporte das motos. Mas no final valeu a pena, porque além de conhecer esse tipo de transporte diferenciado, evitamos um trecho de 570 km, caso fossemos por terra até Montevideo no Uruguai.

http://motoviagemprojetochile2010.blogspot.com/2010/01/dia-24-jan-buenos-aires-ar-chui-br.html