sábado, 20 de dezembro de 2008

Um aventureiro sinônimo de perseverança e gosto pelo motociclismo

























Guillermo Godoy

Já tive filhos
escrevi livros
plantei árvores,
pelo tanto e conforme a tradição popular,
sou uma pessoa realizada.

Nascido na Argentina, naturalizado brasileiro, me considero cidadão do mundo.

Mesmo exercendo a medicina, pude conciliar minha profissão com a paixão pelo motociclismo de aventura.
E assim, vou correndo atrás dos meus sonhos, voando como um albatroz,nas asas indomáveis de minha moto….levando na mente, meu lema incontestável:“Querer, é poder”
Foi com esta filosofia de vida e com a proteção dos meus anjos da guarda, que consegui rodar pelos 5 continentes, acumulando mais de1 milhão de kilômetros em duas rodas.
Por isso sempre falo, que são felizes aqueles que conseguem levar a prática,a realização dos seus anelados sonhos.
O mundo sempre estará nas mãos daqueles que tiverem coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos.

Fora isso, sou um homem comum, com suas alegrias e tristezas, acertos e erros,ilusões e decepções….e acima de todo, com a esperança de um mundo melhor…..com menos violências.

Guillermo Antonio Godoy, 75 anos, argentino, naturalizado brasileiro, reside e exerce sua profissão em Florianópolis, Santa Catarina, desde 1976.

Em 1957, formou se médico, na Universidade Nacional de Buenos Aires, onde cursou algumas matérias junto com Ernesto Guevara Lynch. A paixão por motociclismo era um elo entre os dois.

Essa paixão por grandes viagens de moto levou Godoy a rodar mais de 1 milhão de Kilómetros em duas rodas, pelos 5 continentes, incluindo Pólo norte (Noruega) e Pólo sul (Antártida).

Ele mesmo se descreve como um “albatroz solitário”, voando pelo mundo, nas asas abençoadas da sua moto.

Em março de 2008, estimulado pelo carinho e a energia positiva de tantos amigos motociclistas, Godoy parte sozinho com sua V Strom 1000 para tentar realizar seu mais ousado sonho…. Unir Florianópolis ao Pólo Sul, depois subir até o Pólo Norte e de lá, voltar a Florianópolis. Uma aventura de 83.000 km e um ano de duração.
Mais, desta vez, o destino que de alguma forma interfere nos caminhos de todo motociclista, foi hostil e cruel com ele.
Godoy chegou ao Pólo Sul e quando estava subindo para o Pólo Norte, esse mesmo destino, essa aura protetora que sempre lhe acompanhou em tantas aventuras, de repente se quebrou.
Na alta e gelada cordilheira em Peru, teve um seríssimo acidente e para piorar a situação que já era muito grave, sua moto desapareceu nas mãos de bandidos peruanos.

Seu lindo sonho acabou ali…. sozinho, na cordilheira, doente, sem sua moto, sem ninguém para lhe dar uma mão.

Seu novo livro é um relato emocionado e vibrante. Uma vez mais, ao igual que no seu livro anterior “Viajando pela Rota Transiberiana”, Godoy nos mostra até que ponto o homem pode chegar, quando a coragem e a inquebrantável fé em Deus, estão sempre presentes.
O grande mérito deste motociclista aventureiro, não foi chegar ao seu destino final e sim o fato de com 75 anos de idade, ter tentado algo que muitos jovens nem ousam sonhar.
Ainda, neste livro, Godoy nos relata sua nova viagem ao Salto Angel, em plena selva venezuelana. Desta vez, junto com sua valente companheira de tantas outras viagens, sua adorada filha Patricia.

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